quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A magia de CAVALIA em Algés até 9 de Novembro


Cavalia é um espectáculo inebriante ao som da voz "dos deuses", que preenchem o bailado mágico entre cavalos e homens.

Cavalia transporta-nos até ao mundo do encanto, da ternura, da amizade e da adrenalina. Aproveite duas horas de sonho num mundo de ninfas celtas, índios, amazonas e o homem da bola e do fogo.

É desta forma poética que se pode descrever o espectáculo equestre, que acontece todas as noites, numa tenda gigante, montada no Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras.

Um verdadeiro sucesso de bilheteira, o espectáculo estreado a 2 de Outubro, prolongou a sua estada em Portugal, até dia 9 de Novembro, tendo já ultrapassado os 50 mil espectadores.

O espectáculo Cavalia apresenta cerca de 60 cavalos, de várias raças, com destaque para os lusitanos, pura raça espanhola, appaloosa, frísios, quartos de milha, entre outros, que participam no espectáculo, na sua maioria, sem rédeas, de forma livre e solta, obedecendo apenas à voz dos seus tratadores.

A par dos cavalos, participam no espectáculo 37 artistas, entre tratadores, cavaleiros, equilibristas e bailarinos, que realizam números de equitação romana, dressage, acrobacias, entre outros, sempre acompanhados de música ao vivo.

Idealizado por Normand Latourelle, um dos fundadores do Cirque du Soleil, a Cavalia tem como responsáveis equestres Frederic Pignon e Magali Delgado e combina as artes circenses, musicais, equestre e multimédia, resultando num espectáculo de características mágicas e únicas.


Fotos: Ritmos & Blues

Omara aqueceu os corações da Aula Magna Lisboeta


Faltavam 10 minutos para as 22 horas de ontem (quarta-feira), quando a rainha do Danzón começou o concerto, de forma simples e humilde, Omara Portuondo entrou no Palco da Aula Magna de Lisboa, a cantar a música que dá nome ao seu mais recente trabalho,
Gracias.

A sala de espectáculos lisboeta estava praticamente cheia, com fãs, amigos e admiradores, da voz feminina do Buena Vista Social Club, que durante quase duas horas, puderam assistir a uma verdadeira lição de vida e profissionalismo, por uma artista de 78 anos, com 60 anos de carreira, que ainda mantém uma voz suave e melodiosa, como nos primeiros tempos.

Este concerto, tão diferente do concerto que deu em Lisboa, no Coliseu em 2001, teve um carácter mais intimista, mais melodioso, em que as influências do jazz e do blues se misturaram de forma harmoniosa com os ritmos de Cuba.

Em palco, Omara esteve acompanhada de um grupo de excelentes e jovens músicos, Swami Jr. - guitarrista e director musical, Harold López Nussa no piano, Felipe Cabrera no contrabaixo, Andrés Coayo e Rodney Yllarza Barreto nas percussões.

Juntos cantaram “Yo Ví”, “Adiós felicidad”, "Flor da Terra”, “Vuela Pena”, “Cuento para un Niño”, “Ámame Como Soy”, “Tú Mi Desengaño”, “Cachita”, “Rabo de Nube”, “Gracias”, “Nuestro Gran Amor”, “Lo Que Me Queda por Vivir” e “Drume Negrita” , do novo trabalho e ainda alguns êxitos antigos como "Por Amor", "O Que Será, Que Será", de Chico Buarque, entre outros temas de compositores latinos.

Mas depois de Omara ter encantado com a sua voz e o seu vigor, ter dado uns passinhos de dança, o grande momento da noite estava reservado para o fim com "Guantanamera", nele o público levantou-se, cantou, dançou e acompanhou a diva com palmas, um momento em grande.

No encore, "Besame Mucho" foi a canção escolhida para cantar com o público, além da inicial "Gracias", mas foi em português e a revelar um grande sentido de humor que Omara se despediu, a cantar os versos "É uma casa portuguesa com certeza, é uma casa portuguesa...".

Versos de um fado imortalizado por Amália, que a artista Cubana confessou numa recente entrevista à SIC, "admirar muito e ter uma imensa pena de não ter conhecido pessoalmente".

Uma noite quente e emocionante para a alma e para o sentir, como só certos artistas conseguem, que terminou com "Gracias, Gracias, Gracias e Obrigado".

Aqui deixamos um vídeo, de um momento parecido com o final da Aula Magna, "Guantanamera".

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A aventura de Eragon continua com Brisingr


Brisingr - Fogo, na língua antiga, foi o título escolhido para o terceiro volume da saga de Eragon, editado em Portugal pela editora Gailivro, do grupo Leya.

Eragon será de novo colocado à prova, dividido entre as promessas de fidelidade que fez na língua antiga. Sem a espada que lhe foi tirada pelo seu irmão mais velho e sem o treino terminado por Oromis e Glaerd, Eragon terá que ajudar o seu primo a recuperar Katrina e ajudar os Varden rumo à vitória contra Galbatorix.

A espera foi longa, mas a recompensa sabe ainda melhor assim. O terceiro e penúltimo do circulo da herança, demorou 3 anos a construir mas o resultado é um livro grande em história e tamanho físico, muito mais maduro que os anteriores e ainda com mais acção.

Inicialmente prevista para 3 livros, a trilogia da herança viu-se transformada em Circulo da Herança, pois a história cresceu muito mais que Christopher Paolini previa inicialmente, acabando por obrigar a mais um capítulo para fechar a história.

É de louvar também o esforço enorme que foi traduzir tamanha história em tão pouco tempo, de tal forma que foi lançado quase ao mesmo tempo que a versão original! Em Portugal a versão original saíu a 20 de Setembro e a tradução a 26 de Setembro, numa noite mágica, no Castelo de São Jorge, com direito a encenação e recriação de ambientes e cenas do livro.

Uma nota negativa fica para a livraria online Webboom.pt que uma semana e meia após o livro estar disponível nos locais habituais, ainda não tinha cumprido com as suas pré-encomendas.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Preparem-se para "Max Payne" !

Corria o natal de 2001, este vosso fiel correspondente encontrava-se a estudar para os exames de fim de semestre, mas só tinha um pensamento na cabeça...só mais uns minutos de Max Payne.

Max Payne foi de facto um jogo muito marcante e desde o momento zero pedia uma investida pelos estúdios de cinema, algo que aconteceu 7 anos depois. Numa altura em que é comum termos (fracas) adaptações de jogos de computador para filmes, como Doom ou The Punisher, é bom saber que há excepções que elevam a barra de qualidade.

A história do jogo foi mantida na sua maioria e os cenários negros de Nova York sob neve estão fabulosos. Recomendado para fãs do jogo original e de todos os que gostam de uma boa história de acção.

Synopse:
Max Payner é um policia em Nova York, que regressa um dia a casa apenas para encontrar a sua mulher e bebé assassinada por uns drogados, viciados numa droga Valkyr. Depois de 3 anos a trabalhar no caso, o seu melhor amigo Alex encontra uma prova que consegue ligar o assassinato da mulher de Max, a um assassinato recente e ao submundo da droga Valkyr. No entanto Alex é assassinado antes de conseguir falar com Max e este último é responsabilizado pela sua morte. Perseguido pela policia e guiado pela vingança da sua família, Max Payne vai ao encontro da verdade, doa a quem doer.

Nos cinemas em todo o país, desde HOJE , 16 de outubro!

Site Oficial : www.maxpaynethemovie.com

Trailer oficial do filme:

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

"A Vida Num Sopro" é o novo livro de Rodrigues dos Santos, nas bancas a 23 de Outubro


José Rodrigues dos Santos tem novo livro nas bancas, a
23 de Outubro, com a chancela da Gradiva, a editora do autor e jornalista.

Envolvido em grande suspense, A Vida Num Sopro, chega aos escaparates das livrarias no dia 23 de Outubro, com apresentação marcada para o dia 25, na Bertrand do Centro Comercial Vasco da Gama, no entanto, a editora adiantou ao Canela & Hortelã, "que este romance vai surpreender, pois vai ser diferente dos últimos", disse Helena Rafel, da Gradiva.

O novo livro, vai sair com o número 305, "Fora de Colecção", vai ter 616 páginas e um preço de capa de 23 euros. Este é o décimo livro do autor-jornalista, o sexto romance e prepara-se para ser mais um sucesso de vendas, com uma primeira edição de 50 mil exemplares.

Até lá, os fãs de José Rodrigues dos Santos, actualmente publicado em 13 línguas, podem ler ou reler os seus últimos romances, com destaque para o Sétimo Selo, que teve uma nova reedição com actualizações, a 22 de Junho último.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

"Fame" invade o Tivoli em Lisboa

Quem não se lembra da mítica série dos anos 80, "Fame"? Pois bem, agora até 26 de Outubro, em Lisboa, no palco do Teatro Tivoli, os mais saudosistas e os mais novos, poderão assistir e matar saudades daquele grupo de alunos tão especial, na nova encenação de Francisco Santos, da Famous Produções.

O espectáculo, apresenta nos principais papéis Filipe de Albuquerque, na pele de Tyrone (Leroy na série), Fernando Fernandes (FF), Patricia Candoso, Jonas Lopes, Vanessa Marques, Daniela Dias, Joana Dias, Alexandre Ferreira, o veterano Igor Sampaio, entre muitos outros.

São eles que nos vão contar as aventuras e desventuras, dos candidatos a bailarinos, músicos, cantores e actores do New York High School of Performing Arts. Os sonhos, aspirações e desilusões de miúdos que querem ser estrelas.

Das músicas interpretadas durante o espectáculo, sempre acompanhadas pela orquestra dirigida por Nuno Feist, os destaques vão para o lendário "Fame", "I Want to Make Magic" e "Bring on Tomorrow".

Durante 2h30, um elenco composto por 25 actores e bailarinos, ensaiados por Manuela Paulo e Ernesto Acosta, salta, pula, dança, canta e encanta, com uma garra própria da juventude, que não deixa créditos por maõs alheias.

Um espectáculo descontraído e emotivo, com grandes promessas da música e dança, no nosso país, que segue para o Porto, no fim do mês.

Na noite de estreia, Francisco Santos revelou à nossa equipa que, "Estou muito contente, é o fruto de um trabalho de 6/7 semanas, em que todos se esforçaram e empenharam muito", adiantando ainda que, "No fim do mês vamos para o Porto, onde vamos apresentar a seguir O Livro da Selva e, em Março vamos levar à cena o High School Musical 2".

Um trabalho, que surge no seguimento dos espetáculos Peter Pan e High School Musical 1, dos quais a Famous detém os direitos de adaptação, para o nosso país.

Abra o apetite aqui, com um pequeno vídeo.


Elixir do Amor no Trindade, em Lisboa

O Teatro da Trindade, em Lisboa desde sempre foi considerado um teatro de características populares e, um exemplo disso é a encenação de óperas em português, como a que agora está em cena, na Sala Principal, até ao dia 19 de Outubro - O Elixir D'Amor, de Gaetano Donizetti.

A ópera cómica, encenada por Maria Emília Correia e com versão portuguesa do maestro Nuno Corte Real, encerra as celebrações dos 140 anos do Teatro da Trindade em Lisboa, seguindo depois em digressão para o Porto, Caldas da Rainha, Guimarães, Faro e Alcobaça.

O Elixir D' Amor foi escrita em 1832 e, conta a estória de Nemorino, um camponês pobre e tímido, que morre de amores por Adina, uma bela proprietária rural, que está interessada no sargento Belcore, o que desespera o pobre apaixonado.

Sem saber mais o que fazer, Nemorino recorre a um "doutor" ambulante, Dulcamara, que lhe vende uma poção mágica para beber - o "elixir do amor", com a promessa da sua amada se apaixonar por ele.

Depois de tomar a poção, estranhas coisas começam a acontecer ao jovem e, a ser perseguido por todas as jovens à sua volta, inclusive pela sua apaixonada, em vésperas de casamento com o sargento fanfarrão, o que o levam a acreditar nos poderes da tal bebida.

Num jogo entre as ilusões e a realidade, a verdade e a mentira, o amor vai passar por várias provas para poder provar se é verdadeiro ou não e então, poder encontrar o seu final feliz.

A ópera, que dura cerca de duas horas e meia, é totalmente em português e apresenta nos principais papéis, Carla Caramujo, João Cipriano Martins, Diogo Oliveira, Nuno Dias e Alexandra Moura. A acompanhar os cantores, o Coro de Câmara Lisboa Cantat e a Orquestra do Algarve.

Uma produção alegre, cheia de ironias e subtilezas, numa encenação moderna e divertida, bem ao estilo de Maria Emília e ao gosto dos espectadores.

Para ver, de quarta a sábado às 20 horas e domingo às 18 horas, na Sala Principal do Teatro da Trindade, ao Chiado, em Lisboa.